A Fênix é um dos meus animais mitológicos preferidos desde criança, graças ao Monteiro Lobato: lembro até hoje da descrição que ele faz do renascimento de uma fênix. O que me encanta na Fênix, além da beleza, não é a imortalidade: é a sua característica de renascer das cinzas. Uma perfeita metáfora para quem está atravessando um momento de crise, daqueles em que a pessoa precisa se reinventar para seguir adiante, e mais fortalecido. Como estou passando justamente por um momento desses, estou aqui a pesquisar e escrever sobre essa beleza de criatura mitológica.
Existem duas versões sobre o mito da fênix, a ocidental e a oriental. Ambas fascinantes, mas vou ficar com a primeira: é ela a inspiradora do momento. Ao que parece, a versão mais conhecida por aqui tem origem no Egito Antigo (como um dos símbolos do Sol) e foi propagada, dentre outros, por Heródoto, famoso historiador grego do século V a.C. Com o cristianismo, o mito sofreu repropriação, e a fênix passou a simbolizar o renascimento de Jesus Cristo após o terceiro dia.
E essas não foram as únicas apropriações: diversos escritores se referiram à Fênix, tanto na Antiguidade quanto nos dias atuais, entre eles Hesíodo, Heródoto, Ovídio, Voltaire, Rabelais e J.K. Rowling – autora da saga Harry Potter. E sem esquecer também dos X-Men, com a Força Fênix (que soube pelo desenho dos anos 90 da Marvel).
Oi Alinde, a fênix é um dos animais mitológicos mais fascinantes que existem. Concordo com você, a característica de renascer das cinzas é o que mais encanta, simbolizando um período de transição para a para o ser humano. Também fiz uso dela no ensaio pessoal que fiz na monografia da pós-graduação. Foi bom reencontrá-la aqui. Bjs.
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